A CONSTRUÇÃO DA ESCOLA ABERTA ÀS DIFERENÇAS

desafios e contribuições de uma experiência vivida

Autores

  • Neide De Fátima Ortigosa Autor

Palavras-chave:

Inclusão escolar, Igualdade de oportunidades, Direito à diferença

Resumo

Este artigo discute a necessidade de se construir escolas abertas às diferenças. Todas as pessoas têm o direito de serem iguais e, ao mesmo tempo, diferentes, na vida e também na escola. A rigidez na forma como as escolas estão constituídas tem dificultado o trabalho com as diferenças, especialmente com as deficiências. Se não acontecerem mudanças, rápidas e profundas, este trabalho sempre trará ansiedades e temores desnecessários. O assunto é polêmico e as nossas políticas educacionais precisam considerar o desafio de enfrentá-los, para que as escolas se transformem e atendam às diferenças de todos os alunos. Propõe reflexões sobre teorias e legislações que embasam a educação inclusiva, sobre os referenciais curriculares que orientam a educação no município de Osasco e a respeito de uma experiência vivida na Sala de Atendimento Educacional Especializado (SAEE) de uma escola pública do mesmo município. Considera a importância de se estabelecer parcerias com a comunidade escolar e com a rede de apoio disponível no município para que esse trabalho possa ocorrer com qualidade e apresenta propostas que poderão contribuir para a transformação das escolas, tornando-as legítimas escolas das diferenças. 

Biografia do Autor

  • Neide De Fátima Ortigosa

    Pedagoga, com formação específica em Administração e Supervisão Escolar e, no Magistério, formação sobre Deficientes Intelectuais. Docente atuando na rede pública municipal de Osasco desde 1987 na Educação Infantil (PEB I) e desde 2005 na Educação Especial (PEB II/DI), atualmente atuando na Sala de Atendimento Educacional Especializado da EMEF João Guimarães Rosa e na EMEI Prof. Fernando Buonaduce. 

Referências

BRASIL. Ministério da Educação. A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar. Fascículo II – O Atendimento Educacional Especializado para Alunos com Deficiência Intelectual. Brasília, DF: SEESP/MEC, 2010.

______. Ministério da Educação. A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar. Fascículo IX – Transtornos Globais do Desenvolvimento. Brasília, DF: SEESP/MEC, 2010.

CASALLI, Alípio. Saberes e Procederes Escolares: o singular, o cultural, o universal. In: SEVERINO, A. J.; FAZENDA, I. (Orgs). Conhecimento, Pesquisa e Educação. Campinas: Papirus, 2001.

______. Ética e Educação: referências críticas. In: Revista da Educação. PUC-Campinas. n. 22, jun. 2007.

FREIRE, Paulo. Educação e Mudança. 12ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 1997.

MANTOAN, Maria Teresa Eglér; PRIETO, Rosângela Gavioli; ARANTES, Valéria Amorim. Inclusão Escolar: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus, 2006.

OLIVEIRA, Marinalva et al. (Orgs.). Reorientação Curricular da Educação Infantil e Ensino Fundamental. São Paulo: Editora e Livraria Instituto Paulo Freire, 2011.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Comitê Social Humanitário e Cultural da Assembléia Geral Declaração dos Direitos das Crianças: ONU, 1959. Disponível em: <http://198.106.103.111/cmdca/downloads/Declaracao_http._dos_Direitos_da_Crianca.pdf>. Acesso em 15 ago. 2013.

OSASCO. SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE OSASCO. Sistema Municipal de Educação. Plano Municipal de Educação: diretrizes, objetivos e metas educacionais. São Paulo: Editora e Livraria Paulo Freire, 2009.

______. Portaria nº 07/2011. Dispõe sobre a Organização das Salas de Atendimento Educacional Especializado (SAEE), do Município de Osasco. Osasco: Imprensa Oficial do Município, 2011.

______. Secretaria Municipal de Educação. Projeto das Salas de Atendimento Educacional Especializado da Rede de Educação Municipal de Osasco. Osasco: Imprensa Oficial do Município, 2008.

SILVA, Tomaz Tadeu da. Documento de Identidade: uma introdução às teorias de currículo. 2ª ed. 11ª reimp. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.

Downloads

Publicado

01/12/2013

Como Citar

A CONSTRUÇÃO DA ESCOLA ABERTA ÀS DIFERENÇAS: desafios e contribuições de uma experiência vivida. (2013). Revista UniFreire Universitas Paulo Freire, 1(1), 307-317. https://revista.paulofreire.org/unifreire/article/view/34