Princípio metodológico da educação libertadora

rigorosidade e curiosidade epistemológica

Autores/as

  • Silvana Aparecida Pin Autor/a
  • Cênio Back Weyh Autor/a
  • Cláudia Battestin Autor/a

Palabras clave:

Educação Libertadora, Paulo Freire, Rigorosidade, Curiosidade

Resumen

O objetivo deste artigo é analisar a concepção freiriana acerca da educação li-bertadora, termo utilizado por Paulo Freire para designar a forma de educar que se preocupa com a compreensão e a transformação da realidade dos sujeitos, na medida em que possam ser protagonistas da sua própria libertação. Ao trazer para a discussão a educação libertadora, o autor entende que em todos os momentos do ensino-aprendizagem é essencial que aconteça a prática do diálogo. Nessa ótica, o presente artigo traz uma reflexão sobre o princípio metodológico de uma educação de caráter libertador, destacando a rigorosidade e a curiosidade episte-mológica como características essenciais. Utilizou-se como metodologia o estudo bibliográfico, baseando-se em análise e discussão de textos de Paulo Freire, bem como na investigação do pensamento de comentadores do autor. No decorrer das considerações, percebe-se que a educação libertadora é apresentada por Freire como uma forma de construção do conhecimento coletivo, levando em conta a essência humana, a incompletude e a capacidade de promover uma educação com possibilidades infinitas no processo de conhecer, criar e refletir.

Biografía del autor/a

  • Silvana Aparecida Pin
    Mestranda em Educação pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (Uri) – Câmpus de Frederico West-phalen (FW). Especialista em Docência no Ensino Superior (Uri-fw), licenciada em Filosofia (Uri-fw) e bacharela em Teologia pela Faculdade São Bento da Bahia, Salvador-BA.Tema da dissertação: Educação dialógica-libertadora e a transformação do mundo em Freire: uma leitura crítica do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio. Contato: silvana.aparecidapin@gmail.com.
  • Cênio Back Weyh
    Doutor em Educação, professor titular do Programa de Pós-Graduação em Educação da URI-FW e orientador do presente trabalho e da dissertação. Contato: ceniow@santoangelo.uri.br.
  • Cláudia Battestin
    Doutora em Educação pela Universidade Federal de Pelotas (Ufpel) e professora do Departamento de Ciências Humanas da Uri-fw. Contato: battestin@uri.edu.br.

Referencias

Freire, P. Política e educação: ensaios. São Paulo: Cortez, 1993.

________. Professora sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar. São Paulo: Olho D’água, 1997.

________. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a prática educativa. 29. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002.

________. Ação cultural para a liberdade e outros escritos. 14. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2011a.

________. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2011b.

________. & Schor, I. Medo e ousadia: o cotidiano do professor. 2. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1986.

Mendonça, E. P. O mundo precisa de Filosofia. 11. ed. Rio de Janeiro: Agir, 1996.

Petry, O. J. & Sudbrack, E. M. “Práticas inovadoras no campo da gestão em escola de educação básica: currículo e implantação das salas ambientes”. In Revista de Ciências Humanas, vol. 15, n. 25, Frederico Westphalen, dez. 2014, p. 62-79.

Streck, D. R. “Rigor/Rigorosidade”. In: ______; Redin, E. & Zitkoski, J. J. (orgs.). Dicionário Paulo Freire. Belo Horizonte: Autêntica, 2008, p. 369-371.

Publicado

2015-12-01

Cómo citar

Princípio metodológico da educação libertadora: rigorosidade e curiosidade epistemológica. (2015). Revista UniFreire Universitas Paulo Freire, 3(1), 118-128. https://revista.paulofreire.org/unifreire/article/view/93