TEORIA DA DIALOGICIDADE DE PAULO FREIRE

a educação bancária na era dos transtornos de aprendizagem

Autores

  • Ana Luiza De França Sá Autor
  • Sílvia Ester Orrú Autor
  • Ana Bárbara Da Silva Nascimento Autor
  • Roseane Paulo Cunha Autor
  • Virgínia Silva Autor

Palavras-chave:

Diálogo, Educação bancária, Transtornos de aprendizagem.

Resumo

Este trabalho é um estudo inicial acerca da subjetividade social de professores de uma escola pública de Brasília, Brasil. A recorrente emissão de laudos médicos/psico‑lógicos de transtornos de aprendizagem suscitou uma reflexão teórica para além da culpabilização da pessoa que aprende. Com base na problematização da situação da escola contemporânea, trazemos a hipótese de que a normatização das estratégias de aprendizagem por parte dos alunos, característica dos processos de institucionali‑zação, não contribui para a emergência do sujeito que aprende. Para contribuir nessa discussão, trazemos os conceitos de diálogo e educação bancária com referência na obra de Paulo Freire, que nos ajuda a compreender de que maneira a emissão de laudos médicos de transtornos de aprendizagem faz parte de uma educação que não valoriza o diálogo, o que ressalta a condição bancária do espaço escolar atual.

Biografia do Autor

  • Ana Luiza De França Sá
    Professora do Instituto Federal de Brasília. Estudante do Programa de Pós ‑Graduação em Educação da Universidade de Brasília (UnB) na linha de pesquisa Ensino, Aprendizagem e Desenvolvimento Humano. Contato: analuizasaalvarenga@gmail.com.
  • Sílvia Ester Orrú
    Doutora em Educação. Docente do Programa de Pós ‑graduação em Educação da Universidade de Bra‑sília (UnB). Pesquisadora e autora de artigos científicos, capítulos e livros na área da educação inclusiva e formação de professores. Contato: seorru@unb.br.
  • Ana Bárbara Da Silva Nascimento
    Mestranda do Programa de Pós ‑Graduação em Educação da Universidade de Brasília (UnB) e professora de filosofia do ensino fundamental e médio. Investigadora e entusiasta do projeto de filosofia para crianças. Graduada pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Contato: absn1307@gmail.com.
  • Roseane Paulo Cunha
    Possui graduação em Pedagogia pela Universidade de Brasília (UnB – 1995). Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Especial, atuando principalmente no seguinte tema: classe especial, inclusão, sujeito. Contato: roseane.p.cunha@bol.com.br.
  • Virgínia Silva
    Professora da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEDF). Atua como docente em cursos de formação ofertados pela SEDF na área de Educação Especial. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Especial e formação de professores. Atualmente, é mestranda em Educação pela Uni‑versidade de Brasília (UnB). Contato: virginia_s@globo.com.

Referências

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GONZÁLEZ REY, F. L. “Questões teóricas e metodológicas nas pesquisas sobre aprendizagem: a aprendizagem no nível superior. In: MITJÁNZ MARTÍNEZ, A.; TACCA, M. C. V. R. (orgs.). A complexidade da aprendizagem ‑destaque ao ensino superior. Campinas: Alínea, 2009.

ILLICH, I. En el viñedo del texto: Etología de la lectura: un comentario al “Didascali‑con” de Hugo de San Víctor. Fondo de Cultura Económica: México, 1993.

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Publicado

01/12/2014

Como Citar

TEORIA DA DIALOGICIDADE DE PAULO FREIRE: a educação bancária na era dos transtornos de aprendizagem. (2014). Revista UniFreire Universitas Paulo Freire, 2(1), 29-35. https://revista.paulofreire.org/unifreire/article/view/52